Bazar da Assalariada

sábado, 23 de setembro de 2017

Welcome autumn!!!

É oficial!!! O verão terminou!!
Terminou a silly season, a época da praia, das férias grandes (que não tive este ano!!! ;-) ), da bola de berlim, dos dias quentes e, muitas vezes, sufocantes mesmo, dos dias longos e quase intermináveis...
Em contrapartida chegou o outono. A época das folhas, dos castanhos e tons terra, dos recomeços e regressos...
Por aqui a chegada do outono e do último trimestre significa igualmente começar a encerrar este ano e a preparar o próximo.
Confesso que este ano iniciei este processo mais cedo do que é normal, mas depois de um ano tão heterogéneo senti a necessidade de parar e respirar. Senti que devia rever muita coisa, desde a organização pessoal, financeira aos objetivos, ao futuro próximo e longínquo.
Confesso que a mudança de trabalho e o facto de estar atolada em trabalho, o não ter tido férias, as novas funções, a aprendizagem... ainda não tive grande tempo para parar. Para assimilar tudo o que me tem acontecido, de bom e de mau.
Assim decidi que os últimos três meses do ano serão sem agenda. Serão de reflexão. De reorganização.
Apenas acompanhada de um simples caderno preto. Porque sou uma pessoa de papel, que precisa de escrever para limpar a mente, para se organizar.
Por isso... sê bem-vindo outono!!!

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Nova Peixaria


Em jeito de comemoração pelo novo trabalho, no fim de Julho fui com a minha irmã experimentar o fishbar Nova Peixaria, em Odivelas.
E foi uma DESILUSÃO completa!!! Não gostámos mesmo nada!!
Começou logo na entrada, quando apesar de serem 20h de uma sexta-feira, damos com um restaurante completamente vazio, numa zona onde à volta os outros restaurantes estavam à pinha.
Logo aí devíamos ter percebido os sinais e dar meia-volta e escolher outro restaurante. Mas não! Teimosas como tudo e depois de termos visto inúmeras criticas positivas ao conceito lá fomos.
Então foi assim:
  • espetaram com as entradas à nossa frente sem perguntar se estávamos interessadas (odeio quando fazem isso!!). No nosso caso deu-se o caso de não gostarmos de nenhuma e tiveram de recolhê-las.
  • come-se pelos olhos - as fotos dos cardápios são lindas mas não correspondem à realidade;
  • as doses são mini-doses - ficamos com fome!!
  • a comida não foi feita na hora, veio requentada. E ainda mal confecionada com o salmão e o frango a estarem ali no limite do mal passado. Nem sequer tinha marcas de grelhador.
  • os legumes vêm em nacos gigantes, desiguais e mal cozinhados
  • a comida não tem qualquer sabor;
  • funcionários pouco simpáticos.
A nível positivo destacamos apenas:
  • a limonada;
  • a decoração do espaço;
  • e o cheesecake de frutos vermelhos.
Este é certamente um sítio que tão cedo não terá novamente uma visita nossa. Para terem uma ideia quando saímos vínhamos com tal fome que estivemos prestes a ir jantar (novamente) à pizzaria que fica em frente.
Não deixa, no entanto, de haver a reportagem fotográfica...








 





 

sábado, 16 de setembro de 2017

O quarto mágico / Sarah Addison Allen


Sinopse:
Josey Cirrini tem a certeza de apenas três coisas na vida: O Inverno é a sua estação preferida; está perdidamente apaixonada; e um doce sabe muito melhor quando degustado na privacidade do seu esconderijo secreto. Enfrentando uma vida triste, o seu único consolo é a sua pilha de doces e romances a que se entrega todas as noites… Até que descobre que no roupeiro se esconde nada mais nada menos que Della Lee Baker. Fugindo a uma vida de má sorte, Della Lee decide ajudar Josey a mudar de vida. E, em breve, a jovem renunciará às guloseimas e descobrirá que, mesmo sem elas, a vida pode ser doce.
Influenciada põe Della Lee, Josey trava amizade com Chloe Finley, uma jovem que é perseguida por livros que surgem inexplicavelmente nos mais variados lugares e com uma resposta para quase tudo.
À medida que Josey se atreve a sair da sua casca, descobre um mundo onde a cor vermelha tem um poder surpreendente e o amor pode surgir em qualquer altura. E isso é só o início…
Terna e com um toque de magia, esta é uma história encantadora sobre a amizade e o amor - e sobre as surpreendentes e mágicas possibilidades que cada novo dia nos reserva.

Mais um romance levezinho, ideal para as férias e para o verão.
Foi a primeira vez que li algo desta autora, mas gostei bastante. História simples, mas suficientemente envolvente para nos esquecermos da nossa realidade.
Recomendo!!

Dou 3 estrelas!!

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Porquinho mealheiro



Desde criança que o porquinho mealheiro é presença assídua cá em casa. Era o habitat das prendas que ia recebendo.
Desde que comecei a trabalhar (e já lá vão mais de 9 anos) o porquinho ganhou mais uma tarefa: guardar as moedas que me sobram durante o mês. Assim, no início do ano é visita obrigatória ao chineses comprar um mealheiro daqueles que apenas abre com abre-latas e depois é enchê-lo durante o ano.
Desde sempre que o seu conteúdo serviu para comprar coisas que queria, mas que os meus pais não podiam comprar. Foi assim que comprei a minha primeira bicicleta, por exemplo. Andei anos e anos a juntar prendas de natal e aniversário num mealheiro e quando juntei o valor fui buscá-la. Já antes tinha sido assim também com a compra de um Nenuco. E muito mais…
Quando comecei a trabalhar decidi que o mealheiro continuaria a existir e teria um fim muito específico: comprar a minha wishlist. Como qualquer mulher que se preze eu também tenho uma pequena lista de itens que adorava ter, mas que, além de não serem itens essenciais à minha sobrevivência, normalmente são um pouco caros. É o que dá ter vocação de rica e carteira de pobre! Mas como a vida é para ser vivida e um miminho de vez em quando não faz mal a ninguém pensei E porque não arranjar uma forma de comprar a minha wishlist sem arruinar as minhas finanças?
A solução que eu encontrei foi usar o mealheiro para isso mesmo.
E como é que eu faço?
Em primeiro lugar o mealheiro é sempre anual. Todos os anos há um mealheiro novo para encher. Coloco lá só moedas de 1€ e 2€, porque são as moedas que tenho menor dificuldade me trocar. As moedas de 0.05€ ninguém as quer.
Regra geral, é ao fim de semana que esvazio a carteira e abasteço o mealheiro com as sobras da semana. Mas acontece muitas vezes que não haver moedas para lá pôr. Tudo bem. Quando houver coloca-se.
Posso levar anos a juntar o valor necessário para comprar um item. Foi o que aconteceu por exemplo com o telemóvel e a máquina fotográfica. Foram precisos vários mealheiros anuais para juntar o valor que precisava. Ok! No problem! O que fiz foi todos os anos o valor que arranjava colocava na poupança e sempre ia ganhando juros. Quando precisei de trocar de telemóvel e já tinha o valor foi só levantar o dinheiro da poupança e ir comprá-lo.
Sempre que consigo abater o item da lista, no ano seguinte, logo no início do ano defino o que quero comprar com o próximo mealheiro. Assim, o incentivo para encher o porquinho mealheiro é maior. Às vezes até o decoro com uma foto do destino do dinheiro, para me recordar.
Este ano comecei um novo mealheiro para um novo item (bastante caro, por sinal) e que provavelmente me vai levar uns anitos a conseguir o valor, mas estamos na luta e o mealheiro já está pesadito.
Já não é a primeira vez que aqui falo do truque do mealheiro para a poupança e posso-vos garantir, por experiência própria que seja para comprar a wishlist, seja para começar uma poupança, seja para poupar para as férias, o porquinho mealheiro enquanto estratégia de poupança FUNCIONA!!! E é talvez das formas mais eficazes de poupar!!
Experimentem um ano e depois contem-me tudo!!! J

domingo, 10 de setembro de 2017

Dinheiro ou multibanco?





Todos os meses é a mesma tourada, chega o dia de receber e fazer contas e lá vem a dúvida: e agora para o dinheiro do mês, uso dinheiro vivo ou multibanco?

Basta uma pequena pesquisa na net e os gurus das finanças pessoais são peremptórios em dizer que devemos pagar sempre em dinheiro. Pois, assim temos uma consciência mais real do dinheiro que gastamos e inconscientemente estamos a poupar.

No entanto, no meu caso ainda não me consegui decidir se poupo mais pagando em dinheiro ou com multibanco.

Concordo que os pagamentos com multibanco obrigam a um controlo maior, mas se tivermos o valor máximo para se gastar bem definido e esse controlo for feito em papel (basta um simples post-it) e registando tanto os pagamentos como os levantamentos é relativamente simples manter o controlo. Para mim, o multibanco tem uma vantagem: o acesso. Eu sou muito preguiçosa para ir ao multibanco. Nunca me apetece lá ir e deixo de comprar muitas coisas por causa disso, acabando por poupar.

Já o caso do dinheiro também temos de ter claramente definido o valor máximo a gastar de cada vez que se vai às compras, porque a tentação do gastar também é grande. Afinal ele está na nossa carteira, em sítio de fácil acesso.

Confesso que nos últimos dois/três anos tenho optado, sobretudo, pelo levantamento logo no início do mês do valor e ir pagando com dinheiro. No entanto, não acho que tenha poupado mais com isso. Aliás tenho-me apercebido que em certas alturas, ter dinheiro na carteira é um perigo para mim. Contudo, como trabalhava longe de casa convinha ter sempre comigo algum dinheiro, então acabava por optar sempre pelo dinheiro.

No entanto, este novo trabalho trouxe-me uma grande vantagem: fica a 5 min. de casa. Logo a despesa do passe foi abolida e apesar de lá estar apenas à um mês não tenho sentido grande vantagem em ter sempre dinheiro na carteira.

Os gastos diários estão reduzidíssimos à goludice de um bolo à tarde (que acontece muito raramente) e ao totoloto que coloco uma vez por semana e que pode ser feito ao fim de semana. Assim, acho que no próximo mês vou experimentar a técnica do multibanco para ver como corre.

E vocês como fazem? Usam dinheiro ou multibanco? E no caso de usarem multibanco como controlam as saídas?

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

O primeiro passo...


Como referi já aqui, o meu processo de actualização de imagem começou ainda corria o mês de Junho.
E o primeiro passo (após alguma pesquisa) que dei foi criar um arquivo de fotos de looks, que entretanto fui partilhando por aqui. O objectivo era, sobretudo, analisar o meu estilo.
Eis algumas das conclusões retiradas…
·         Bem espremido, o meu roupeiro dá para cerca de 5-6 looks na totalidade, isto porque definitivamente eu sou um ás nas compras e reparei que tenho 5 partes de cima e duas partes de baixo (para o verão). Tal deve-se ao facto de ter comprado peças repetidas, nomeadamente calças que, apesar de até serem alguns pares, são todas pretas ou azuis escuras. Ora isso dá cá uma versatilidade tremenda… (#soquenão)
·         Posto isto, basicamente os meus looks repetiam-se todas as semanas, apenas mudava a parte de baixo (ou seja, se esta semana levava o top amarelo da Lanidor com jeans pretos, para a semana leva com jeans azuis escuros), mas a verdade é que parecia que andava sempre igual.
·         Como se pode verificar facilmente, sou detentora de uma vastíssima colecção de malas (#soquenão)
·         Percebi também que não sei comprar em lojas baratas, estilo Primark. Em compensação sou a rainha das boas compras em lojas mais caras, estilo Lanidor, Sacoor, etc.
·         As minhas melhores compras são sempre feitas em início de estação e fora dos outlets, o que muito me entristece já que isso significa que não sei aproveitar ao máximo os saldos e essa importante instituição que são os outlets.

sábado, 2 de setembro de 2017

Uma villa em Itália / Elizabeth Edmondson


Sinopse:
Quatro pessoas aparentemente sem nada em comum vêem o seu nome mencionado no testamento de uma mulher que não conhecem. Quem foi Beatrice Malaspina e porque exige que compareçam na sua villa em Itália? Enquanto esperam pelas respostas, a magia do lugar começa a exercer os seus efeitos sobre eles: os frescos desbotados, os jardins exuberantes e a magnífica torre medieval não se assemelham a nada que já tenham visto. Aos poucos, quatro pessoas que sempre fizeram os possíveis por esconder os seus problemas descobrem que a mudança - e até mesmo a esperança - é possível. Mas a misteriosa Beatrice tem um segredo que os afectará a todos…

Eu sei que a silly season está a terminar, que para muitos as férias já lá vão (as minhas serão em breve também!), a escola está prestes a recomeçar e um novo ano de trabalho também, mas podemos sempre prolongar um pouco mais o espírito de verão com a leitura. E esta história passada em Itália é perfeita para isso.

Dou 3 estrelas!!!