Bazar da Assalariada

sexta-feira, 12 de março de 2021

Nop! Não recomendamos!

 Já por aqui comentei que não sou particularmente fã das compras em lojas on-line. E recentemente voltámos a ter uma experiência que não nos agradou.

Com esta história de confinamento ir às compras tornou-se um pouco mais complicado. Assim decidimos experimentar um site de produtos de beleza que toda a internet super recomenda: a SKIN.

Pois bem, nós não recomendamos! E porquê?

1. os tão famosos descontos acontecem se forem famosos de alguma forma (blog, Youtube, Instagram...). Se forem um notável desconhecido, eles não acontecem.

2. para colocarmos um dado obrigatório como o NIF para a fatura, não dá. E nem havia opção de pedir fatura.

3. vivemos em tempos de pandemia, pelo que todo o cuidado é pouco. Pois este site contratou uma empresa distribuidora que obriga o cliente a assinar e preencher dados no ato da entrega. Não! Não! Não!

4. os preços não são tão baixos quanto isso, pois uma simples promoção da Wells e conseguimos promoções mais vantajosas. Por exemplo eu queria comprar um desodorizante que cá fora custa 15€, na SKIN pediram-me em promoção 18€, ou seja, sem promoção ainda era mais caro.

Não! Não recomendamos!

sábado, 6 de março de 2021

3 anos depois...


Depois de um primeiro ano dedicado ao mindset e de perceber as vantagens e diferença que o mindset certo faz. Depois de um segundo ano dedicado ao orçamento, onde confirmei que para mim a fórmula que funciona é o método 50-30-20. 
O terceiro ano chegou com o fim da dor de cabeça, da pandemia do Covid-19 e foi a altura certa para me dedicar à organização.  Da agenda. Das finanças. Do closet. Da vida em geral.
Assim, o terceiro ano da minha dieta financeira que agora termina teve como mote a ORGANIZAÇÃO.
Não é novidade para ninguém que 2020 foi um ano diferente de todos os vividos até agora. 
A pandemia veio trazer uma realidade completamente nova e obrigou-nos a sair fora da nossa zona de conforto. 
Por aqui, felizmente, a pandemia significou um acréscimo do volume de trabalho, horários em constante alteração, aumento de tarefas e funções atribuídas e com isso veio a desorganização.
Muitas foram as vezes que me senti assoberbada, perdida e desorientada com tudo o que acontecia e tinha que fazer.
Nestas alturas, nada como me voltar para a minha agenda e reorganizar a minha vida.
Várias foram as conclusões que fui chegando e que partilho convosco:

Agenda é vida.
Ter uma agenda que funcione para nós faz toda a diferença. E a minha nos últimos anos tem passado por várias formas e etapas.
Eis o que funciona, atualmente, para mim...
  • utilizar um Filofax - a versatilidade destes mini-dossiers é qualquer coisa de bom;
  • a visualização da agenda deve ser uma semana em duas páginas - assim tenho espaço para apontar tarefas e compromissos com hora marcada, diário de gratidão, despesas do dia..
  • deve ter lugar para a minha inbox - quando quero apontar rapidamente uma ideia que me vem à cabeça, uma tarefa para fazer em outro dia, etc eu gosto de ter um lugar próprio para isso. Assim um dos separadores é a minha inbox. O lugar onde limpo a minha cabeça. 
  • para "organizar" minimamente a minha inbox utilizo o método bullet journal (eu não consigo mesmo viver com a desorganização. Tudo tem de estar minimamente organizado :-)
  • tenho um separador dedicado a cada uma das áreas da minha vida - work, finances, crafts, projects, me & myself, etc. Assim tenho cada área organizada.
  • cada separador é iniciado pelas to do lists dessa área. Assim no trabalho, por exemplo, se precisar de alguma coisa desta área é só abrir esse separador e aceder à informação.
  • não vale a pena insistir, eu não sei fazer as decorações bonitas que vejo noutras agendas. O máximo que consigo é utilizar o colour code, stickers e washi tape. E está tudo bem. Eu preciso de uma agenda que funcione comigo. 
Simplicidade acima de tudo.
Quanto mais complicado é o sistema, menos eu o utilizo. Já por aí referi que eu tendo a complicar o que é simples e a simplificar o que é difícil. Não bato bem, eu sei!
E no dia-a-dia verifico isso mesmo em coisas tão simples como a minha organização e as minhas finanças. E volta e meia estou completamente perdida. Apercebi-me que isso se deve muito a essa caraterística.
Então e porque esta dieta mais não é do que um processo de auto-conhecimento tenho olhado muito para mim, para o que faço e resulta.
Com o tempo tenho vindo a perceber que, apesar de ter um lado que complica bastante as coisas, tenho em igual proporção um lado bastante ativo de praticidade e funcionalidade. Ou seja, gosto e dou-me melhor com coisas práticas e funcionais. E muitas vezes coloco isso acima de tudo. Porque isso me dá uma sensação de conforto e paz. E está tudo bem. 
Um exemplo prático disso mesmo é que ultimamente passei a utilizar para me organizar na agenda uma simples caneta azul e um marcador que utilizo para destacar o que é mais importante (compromissos, etc). Simples assim e tem funcionado super bem.

Sou uma lista-dependente. 
Faço listas para tudo, mas para que elas funcionem para mim têm de ser organizadas por contexto (Work, Me & Myself, Projeto X, Crafts....).
E nada como ir riscando os itens dessas listas.

Tenho um sistema para criar as listas.
Primeiro que tudo crio o que chamo uma master to do list, ou seja, faço despejo numa folha de papel todas as tarefas que tenho de realizar, independentemente da área. 
Depois pego em folhas da agenda e agrupo as tarefas por contexto e atribuo uma folha a um contexto. Por fim, diariamente crio a to do list do dia com as prioridades a cumprir religiosamente nesse dia, que coloco num post- it e que assim que chego ao trabalho colo em lugar visível. 
Esta to do list são as tarefas que vou tirar às listas de tarefas por contexto. 
Este sistema acontece mais ou menos uma vez por mês.

Ter as finanças organizadas dá-me paz de espírito.
O segundo ano desta dieta foi totalmente dedicado ao orçamento. A tentar perceber que método financeiro funciona para mim. E a coisa correu bem. Mas para que o nosso financeiro esteja em ordem é importante que sejamos igualmente organizados com as nossas finanças. Foi nessa lógica que no segundo semestre de 2020 iniciei o meu diário financeiro. (E por falar nisso tenho de atualizar essa rubrica por aqui!
Mas neste percurso também percebi que eu sou uma pessoal muito visual, do team papel e caneta. Por isso um dos meus separadores da agenda é precisamente o meu diário financeiro. Ou seja, de forma regular pego no diário financeiro e caneta e lá vou eu organizar as minhas finanças.

Manter o meu ambiente organizado.
Seja a secretária do trabalho, o meu quarto, o meu arquivo, os meus crafts... se as coisas não estiverem organizadas eu não funciono. 
Tenho de parar tudo, descartar o que não interessa, arrumar tudo no sitio, organizar o que é preciso. Só assim me consigo voltar a concentrar no que preciso fazer.

Não acumular tralha.
Desde que conheci a Marie Kondo que me tornei um fã do descarte e do seu método.
Estou sempre a destralhar e desta forma a limpar os meus pertences. Viver com o que me é essencial, que uso diariamente e me faz feliz é o mote. E tem funcionado!

Parar para respirar.
Quando me sinto mais assoberbada, nada como parar um dia ou dois para refletir. 
O passo seguinte para a engrenagem voltar a trabalhar é organizar-me. Limpar a cabeça, criar uma master to do list, organizar as tarefas por contexto, criar a to do list com as prioridades desse dia e então estou pronta para a ação.

Apontar é prioritário.
Sempre que surge uma ideia nova ou uma tarefa para realizar eu paro tudo e trato de apontar logo. Aqui as notas do telemóvel desempenha o papel de inbox. É muitas vezes o primeiro lugar onde eu aponto tudo. Depois, semanalmente, limpo as notas e processo tudo o que lá fui anotando ao longo da semana.

Vejamos o que o quarto ano nos reserva...
E vocês fazem algum tipo de dieta financeira?