Bazar da Assalariada

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

O que é barato, (às vezes) sai caro!!


Na hora de ir às compras de roupa há sempre uma pergunta que me atormenta: compro em qualidade ou quantidade?

Confesso que muitas vezes (talvez demasiadas!!) me deixo levar pela quantidade. Quando temos pouco dinheiro disponível e muita falta de peças, esta acaba por ser a solução mais rápida.

No entanto, com o passar dos anos tenho percebido que nem sempre foi a melhor opção. E é quando atinjo o pico da necessidade (como aconteceu no passado verão!) que eu me apercebo mais disso.

No início/fim de cada estação sempre tive o hábito de “limpar” o meu guarda-roupa. E fui-me apercebendo que as peças que ficavam de ano para ano tinham algo em comum: eram de melhor qualidade, logo duravam mais.

Vejamos o que aconteceu no verão passado: como já aqui contei eu passei o verão com, basicamente, 5 partes de cima que conjugava com 3 calças praticamente iguais. Logo, foram semanas sempre com a mesma roupa. E quando chegou ao fim do verão apercebi-me que estas peças eram todas antigas, já tinham vários anos. E que ao longo desses anos foram as únicas que se mantiveram. Este ano não foi o caso que acabei por não comprar nenhuma peça, mas nos outros anos as peças compradas, chegando ao fim da estação iam para o lixo. E estas peças foram ficando.

Neste processo de refresh da minha imagem, o processo de compra talvez tenha sido o que mais mudou e onde mais aprendi.

Aprendi coisas como:

* devemos apostar SEMPRE na qualidade. Leva mais tempo a termos um closet ao nosso gosto, mas acabamos por gastar menos, porque as peças que compramos, gostamos mesmo e usamos mais.

* comprar roupa de qualidade, nem sempre implica pagar muito por ela (por exemplo a túnica salmão da Primark custou-me 11€, já tem uns 4-5 anos e está como nova. O material é boa qualidade. Foi uma excelente compra!)

* podemos comprar barato e de qualidade em lojas ditas mais caras (Lanidor, Massimo Dutti, Sacoor…). Só temos de esperar pelos descontos e promoções e não ter medo de comprar para uma estação diferente da que estamos.

* não devemos ter pressa em comprar. Devemos comprar porque gostamos, porque nos fica bem, porque nos valoriza e não porque está na moda.

* devemos apostar em peças de corte clássico e intemporal (mesmo que nestes casos tenhamos que pagar mais um pouco). Elas são altamente rentabilizadas porque são muito usadas já que não saem de moda.

* devemos deixar as tendências para pequenos apontamentos, como uma écharpe, um verniz, uma pulseira ou até mesmo uma t-shirt. Ou então deixamos que a tendência se torne um clássico e aí apostamos em algo de mais qualidade (como aconteceu por exemplo com as camisas de ganga ou as camisas tartan que começaram como tendência e hoje são clássicos)

* as malas e os sapatos devem ser de uma qualidade superior. Porque são o acabamento de um look. São a diferença que marca.

* os sobretudos de inverno também devem ser de boa qualidade. Afinal de contas vão ser uma protecção contra o frio. Devem conferir conforto e calor.

* o conforto deve estar presente em cada peça que compramos. Pois se queremos ser e parecer confiantes e elegantes e não sabemos andar de saltos altos vamos transmitir tudo, menos a imagem que queremos.

* não é só o salto alto que confere elegância ao um look. Aliás, a elegância está nas pessoas e não no que elas vestem ou calçam. Está em saber vestir-se adequado à ocasião, em saber tirar o melhor partido do seu corpo, realçar as qualidades, em ser bem educada, simpática. Uma pessoa pode estar muito bem vestida, mas se não for educada, a elegância vai toda pelo cano abaixo.

* devemos ser nós a vestir a roupa e não o contrário.

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