Sinopse:
Ruth Jefferson é uma enfermeira obstetra com mais de vinte anos de experiência. Um dia, durante o seu turno, começa uma avaliação de rotina a um recém-nascido. Minutos depois é informada de que lhe foi atribuído outro paciente.
Os pais do bebé são supremacistas brancos e não querem que Ruth, afro-americana, toque no seu filho. O hospital acede a esta exigência, mas no dia seguinte o bebé enfrenta complicações cardíacas.
Ruth está sozinha na enfermaria. Deve ela cumprir as ordens que lhe foram dadas ou intervir? O que se segue altera a vida de todos os intervenientes e põe em causa a imagem que têm uns dos outros.
Com uma empatia, inteligência e simplicidade notáveis, Jodi Picoult aborda temas como a raça, o privilégio, o preconceito, a injustiça e a compaixão num livro magistral sem respostas fáceis.
A minha opinião…
Eu tenho uma "relação" complicada com esta autora. Ou gosto muito e leio o livro de uma vez ou odeio e nem passo das primeiras páginas e devolvo logo à biblioteca.
Com este livro tive uma reação diferente.
Para começar este livro aborda um tema complicado e que eu, sinceramente, acreditava que era residual (pelo menos nas civilizações ditas de primeira), mas que acreditando no que diz o livro ainda faz parte do dia-a-dia de muita gente, em pleno séc. XXI: o racismo.
Em segundo, por norma para mim livros, cinema, teatro… são para distração, para lazer, para me fazerem esquecer os problemas. Ora, este livro colocou-me a pensar… Por arrastamento dava por mim a matutar nos problemas e isso seria motivo para o colocar de parte.
Apesar disto tudo acabei por ler o livro todo, mas ainda hoje não consigo dizer se gostei ou não do livro.
Vocês já leram o livro? O que acharam?