Bazar da Assalariada

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Em Abril...


  • o esquema laboral manteve-se o mesmo;
  • comemorou-se a Páscoa em casa, como devia ser. Afinal, temos o dever de recolhimento para cumprir;
  • o Covid-19 continuou  a fazer das suas e o número de vítimas é assustador. Pensar nas famílias que estão a passar por isto de uma forma mais próxima é demasiado triste;
  • regressei às costuras e fiz umas quantas dezenas de máscaras sociais que ofereci;
  • tive 22 dias de 0€.
Foi um mês diferente...

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Sobre a minha atual organização laboral...

 
A pandemia alterou grande parte das nossas rotinas.
Com um esquema de trabalho novo, rapidamente percebi que teria de conciliar as idas ao trabalho com o trabalho em casa. Só tinha a ganhar com isso! Desta forma, iria não só colocar o trabalho em dia, como antecipar algum. :-)
Assim para gerir a coisa com calma passei por algumas fases:
  1. adaptação à nova realidade e horários de trabalho;
  2. criação de novas rotinas;
  3. consciencialização que esta situação estava para durar e que, quanto mais rápido me adaptasse a ela melhor seria para mim;
  4. leitura e pesquisa de informação;
  5. definição dos meus objetivos - fazer menos, mas melhor; ser mais eficiente; melhorar o meu desempenho; deixar de me sentir assoberbada ou perdida numa lista interminável de tarefas e responsabilidades; garantir que as fases de trabalho mais complicadas são atravessadas de uma forma mais leve;
  6. brainstorm de tarefas e responsabilidades atuais no trabalho (levei um susto! Eu sabia que eram muitas, mas vê-las no papel é outra coisa!)
  7. perceber o que poderia ser feito em casa e o que só poderia ser feito no serviço;
  8. definir claramente as prioridades;
  9. brainstorm de TODAS as tarefas que tinha de fazer;
  10. eliminar o que não interessa;
  11. organização das tarefas para cumprir (dividir p.e. grandes tarefas em micro-tarefas);
  12. fazer uma master To Do List, (vai sendo também alimentada com as tarefas novas que vão aparecendo;
Depois foi definir como gerir tudo…
  • Diariamente, no meu Bullet Journal, faço uma lista de tarefas para cumprir nesse dia. São no máximo 5 e procuro que uma delas seja proveniente da master To Do List;
  • se o dia corre particularmente bem e termino tudo, faço uma nova lista de tarefas, desta vez com apenas 3 e todas da master To Do List.
Por enquanto tem funcionado muito bem.
Tenho conseguido cumprir tudo a que me proponho e já levo duas tarefas anuais gigantes (que tinha obrigatoriamente que cumprir) bastante adiantadas.
Se tudo correr como planeado termino esta fase de trabalho diferente com elas terminadas. O que é um grande alívio, dado que os dois últimos meses do ano vão ser de muito, mas mesmo muito trabalho.
E por aí como se têm organizado para trabalhar?

quinta-feira, 23 de abril de 2020

how i budget today... # 2


Como sabem eu debato-me com o método a utilizar para gerir o dinheiro do mês.
No mês passado andei assim e confesso que não gostei lá muito!
Sinto que perdi muito facilmente o fio à meada. Raramente sabia a quantas andava e o valor que dispunha. E não gostei nada dessa sensação. Não extrapolei o orçamento, mas acho que foi mais devido à situação em que vivemos atualmente, do que devido à minha organização financeira. Talvez não tenha sido a altura certa para este método…
Seja como for, eu ando sempre dividida entre o uso do Multibanco e o sistema de envelopes para gerir este valor.
Ambos têm vantagens e desvantagens. Eu é que tenho de perceber o que funciona melhor para mim. E agora que a dor de cabeça terminou e que há toda uma nova vida financeira, é o momento ideal para descobrir.
Esta minha nova vida financeira coincidiu com a pandemia do Covid-19 e todas as novidades que isso trouxe à nossa vida. E isso mexeu também com a forma como eu encaro o meu rendimento.
Tornou-se mais evidente que perdê-lo é totalmente indesejável (por isso, há que todos os dias procurar ser melhor e indispensável para o serviço).
Tornou-se mais forte o desejo e a vontade de viver com a penas 50% do meu rendimento (o Covid-19 mostrou-nos que NADA é garantido na nossa vida e que toda a preparação para o futuro é pouca).
Tornou-se mais forte a vontade de aumentar o meu rendimento (depois de um início de pandemia pouco amigo do meu anti-stress, a vontade de fazer regressou e com novas ideias, novos planos, a ver vamos…)
Mas também é fundamental aprender a gerir o valor do mês de uma vez por todas. Já vai sendo tempo de ver a lista de compras realmente a diminuir, de ter o meu tão desejado closet, de começar a concretizar sonhos e objetivos. De fazer com que tenha mais dinheiro, do que mês.
Assim tenho aproveitado este tempo de semi-paragem para refletir, para aprender bastante sobre esta questão do dinheiro do mês.
E à beira de receber mais um vencimento e quando preparo mais um mês decidi que durante o próximo mês vou recorrer ao método do sistema de envelopes, na sua versão cashless.
E isto porque durante as minhas pesquisas descobri uma forma de contornar dois problemas que o método dos envelopes tinha para mim:
  1. a necessidade de andar com dinheiro e a insegurança que isso me trazia, que com esta versão não é necessário. Fica tudo no Multibanco e não corro risco de passar vergonhas;
  2. o controlo do valor disponível.
Tudo isto se resolve com o recurso à substituição dos envelopes, por trackers que andam na agenda e onde vou controlando os saldos disponíveis nas rubricas.
Vamos ver como corre..

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Casamento em Veneza | Elizabeth Adler


Sinopse:
Apesar de viver na cidade mais romântica do mundo, Precious Rafferty nunca se apaixonou perdidamente. Até que conhece Bennett James. Estará na altura de se deixar, finalmente, arrebatar pelo romantismo e ter o casamento dos seus sonhos em Veneza?
Do outro lado do mundo, em Xangai, Lily Song, prima de Precious, guarda um valioso e perigoso segredo de família. Quando Lily suplica a Preshy que se encontrem em Veneza e a alerta para os perigos que corre, a vida de ambas vai mudar para sempre.
Entretanto, em Paris, Precious conhece o escritor Sam Knight, um homem cativante, mas desencantado com a vida. Precious sente Sam cada vez mais próximo de si e receia que ele esteja também enredado nesta emaranhada teia de perigo e desejo. Será que Sam também não é quem aparenta ser? Esconderá algum segredo terrível? Em Veneza, Precious terá de serpentear através de um labirinto de traição e sedução para descobrir a quem poderá confiar, de uma vez por todas, o seu coração... e a sua vida.
Empolgante, exuberantemente descritivo e inteligente, Casamento em Veneza é um jogo do gato e do rato com muitas reviravoltas e romances arrebatadores. A mestria narrativa de Elizabeth Adler no seu melhor.

A minha opinião…
Neste tempo de isolamento é importante arranjar estratégias para passarmos o tempo, para desanuviar as ideias e descansar a mente.
Duas estratégias que eu uso são o artesanato e a leitura.
Por norma, gosto de livros de leitura fácil. Lá está leitura para lazer.
No entanto, e apesar de continuar a trabalhar num esquema algo diferente, depois de ler o último livro percebi que enquanto isto durar, policiais e thrillers, não!
Preciso mesmo de livros mais leves.
Numa ida ao supermercado dei de caras com a autora Elizabeth Adler e veio comigo.
E apesar de ser romancista descobri que esta autora mistura de uma forma muito simples e leve romance com policial.
Gostei bastante do livro!

domingo, 12 de abril de 2020

:-)

 
Nesta que será, sem dúvida, uma Páscoa muito diferente para todos nós desejo-vos uma SANTA e FELIZ PÁSCOA junto dos vossos!!
Protejam-se!!
Fiquem em casa!!

sexta-feira, 10 de abril de 2020

O homem que perseguia a sua sombra | David Lagercrantz


Sinopse:
Lisbeth Salander cumpre uma curta condenação no estabelecimento prisional feminino de Flodberga e faz o possível por evitar qualquer conflito com as outras reclusas, mas ao proteger uma jovem do Bangladesh que ocupa a cela vizinha é imediatamente desafiada por Benito, a reclusa que domina o bloco B.

Holger Palmgren, o antigo tutor de Lisbeth, visita-a para a informar de que recebeu documentos que contêm informações sobre os abusos de que ela foi vítima em criança.
Lisbeth pede ajuda a Mikael Blomkvist e juntos iniciam uma investigação que pode trazer à luz do dia uma das experiências mais terríveis implementadas pelo governo sueco nos anos Oitenta do século XX. Os indícios conduzem-nos a Leo Mannheimer, sócio da corretora Alfred Ogren, com quem Lisbeth tem em comum muito mais do que algum deles podia pensar.

Em O Homem Que Procura a Sua Sombra, o quinto volume da série Millennium, David Lagercrantz construiu uma história emocionante sobre abuso de autoridade, e também sobre as sombras da infância de Lisbeth que ainda a perseguem.

A minha opinião…
Finalmente consegui ler o quinto volume da Saga Millennium. :-)
Aventuras de quem depende da biblioteca. ;-)
Neste volume acompanhamos mais um pouco da história perturbante, mas ao mesmo tempo cativante de Lisbeth. Ficamos a conhecer mais alguns detalhes da sua história e da sua relação com o jornalista Blomkvist.
Tudo sempre bem a estilo cru e sem filtros que tanto caracteriza a literatura policial nórdica.
Dou 4 estrelas!! Recomendo (para quem gosta, claro!)

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Os portugueses e o Covid-19... # 3


Saímos à pouco tempo de uma crise económica gravíssima que colocou os portugueses à prova.
Estamos neste momento a viver uma crise sanitária de nível mundial, que começa a ter reflexos económicos.
Estamos todos no mesmo barco. TODO o mundo!
Em Portugal, o Covid-19 está a ser utilizado como pretexto para despedimentos, para encerramento de empresas.
Caminhamos a passos largos para uma nova crise económica a nível mundial e muitos portugueses parecem não estar minimamente preocupados em perder o seu emprego, pois na hora de cumprir o dever de isolamento está quieto!
Sendo que cada dia que passa sem se cumprir esse isolamento, aumentamos o tempo de isolamento que teremos de ficar. Aumenta a possibilidade de contaminação. Aumenta a possibilidade de ficar sem emprego.
Tenho para mim que se os portugueses estivessem realmente preocupados com a hipótese de perder o emprego e o seu rendimento, estariam a cumprir escrupulosamente as indicações das entidades de saúde, para esta pandemia acabar o mais rápido possível e tudo regressar à normalidade.
Cada dia que não cumprimos o isolamento, acrescentamos uma semana de isolamento, atrasamos o nosso regresso.
(E fala-vos alguém que mesmo que isto dure um ano terá sempre o emprego garantido, mas que mesmo assim luta diariamente para não perder o que tem garantido!)
Depois parece que virou moda esperar que o Estado seja o salvador de tudo e de todos. O Estado tem de ter dinheiro para pagar salários do público e do privado.
Daqui tiro uma lição: em Portugal não se aprende com os erros. Em Portugal não se aposta na prevenção. Em Portugal não se seguem bons exemplos.
Depois de termos passado tão mal com a última crise económica, seria expectável que os portugueses, o Estado, os Privados tivessem aprendido alguma coisa. Que se apostasse em algo tão simples como educação financeira. Que se ensinasse às famílias a gerir bem os seus rendimentos, a viver dentro das suas possibilidades. Que se ensinasse aos gestores a não darem um passo maior que a perna. Que se ensinasse a preparar o futuro, porque não sabemos o dia de amanhã. E a vida não levou assim tanto tempo a mostrar que num minuto tudo muda.
Mas não… não se aprendeu nada!
E vemos novamente o desemprego a subir, as em sérias dificuldades, a economia a afundar…
Se calhar se tivéssemos aprendido alguma coisa, se tivéssemos apostado na mudança de mentalidade, agora seríamos melhores seres humanos. Poderíamos estar mais preocupados em salvar a vida humana, em controlar esta pandemia o mais rápido possível, porque teríamos uma boa retaguarda financeira para nos sustentar. E quanto mais rápido isto terminasse, mais rápido recuperaríamos a economia.
Talvez assim o prejuízo fosse menor… talvez não… não sei.
O que sei que é mais uma vez o problema dos portugueses está na mentalidade…

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Caffé Amore | Nicky Pellegrino


Sinopse:
Amor, Itália e pasta são os ingredientes indispensáveis para o mais saboroso romance deste Verão.
Itália, 1964. Maria Domenica é a filha mais velha de Pepina e Erminio Carrozza, uma família de agricultores da pequena aldeia de San Giulio. Aos dezasseis anos, a vida de Maria está limitada à cozinha da sua mãe e ao Caffe Angeli, um local de convívio, de café intenso e do famoso ricotta sfolgliatelle.
Os pais de Maria têm grandes expectativas para a sua bela primogénita, mas ela tem outros planos… entre eles, uma fuga para Roma. Um ano depois, Maria está grávida de oito meses e vê-se obrigada a regressar a San Giulio, onde a espera um casamento de fachada. Mas Maria não desiste de procurar uma nova vida para si e para a sua filha, Chiara, mesmo que isso signifique ir contra as convenções e tradições, e rapidamente volta a fugir, desta vez para a Grã-Bretanha. Muitos anos mais tarde, vai ser Chiara a regressar a San Giulio, onde descobre que a vida simples que procura não é tão simples como parece - principalmente no que diz respeito ao passado.
Repleto de personagens fascinantes, paisagens belíssimas, cheiros e sabores tentadores, Caffè Amore retrata de forma magnífica o universo feminino, num claro piscar de olhos a obras como Chocolate, de Joanne Harris.

A minha opinião…
Aqui fica mais um sugestão de uma leitura leve, fresca, simples e ideal para as férias de verão e para este tempo de isolamento que vivemos atualmente.
Num só livro conseguimos viajar pelas belas paisagens italianas, saborear as receitas e quase sentir os cheiros que polvilham a história.
Esquecemos o que se passa lá fora, nem que seja por momentos.
Tal e qual como eu gosto! :-)

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Diário de estilo...


Nos últimos 6-7 anos, a vida cá por casa simplesmente ultrapassou-nos.
Houve coisas que passaram para a categoria essencial para viver.
Houve coisas que passaram para 2º, 3º, 4, 5º plano.
Houve coisas que passaram para o modo sobrevivência.
Houve coisas que simplesmente ficaram esquecidas no tempo.
No outro dia, em conversa com a mana e consultora de imagem preferida apercebi-me que a roupa claramente entrou em modo de sobrevivência.
Nestes últimos anos, apesar das inúmeras tentativas em contrário, acabámos sempre por comprar o mínimo essencial e o mais barato possível para que não andássemos despidas na rua.
Lá está, a vida ultrapassou-nos.
E é, por isso, que hoje em dia continuo com um problema de roupa.
Este facto teve, inegavelmente, consequências: perdemos o nosso estilo.
Tornamo-nos naquelas pessoas tão básicas no vestir, que por simplesmente, não temos um estilo definido.
Andamos, literalmente, sempre com as mesmas peças (pois são poucas em quantidade, também!), mesmo com cores diferentes, como o formato é igual, tem alturas que, simplesmente, nos parece tudo igual e a mesma coisa.
Como as peças são de tal modo simples, sem os apontamentos e detalhes que tanta diferença fazem e eu gosto tanto, parece que todo os dias levo a mesma roupa para o trabalho ou passear.
E isso cansa-me de uma maneira extraordinária, como já deu para perceber. :-)
Assim este objetivo servirá também para redefinir o meu estilo. Para me reencontrar com a minha imagem.
2020 será o ano que iniciarei uma revolução na minha imagem.