Bazar da Assalariada

quinta-feira, 17 de junho de 2021

diário financeiro #4: objetivos de vida...


 

A fase seguinte foi dedicar-me ao meu projeto de vida. Ao que quero para mim. Aos meus sonhos e objetivos.

Assim peguei na folhinha que me acompanha à muito e onde vou colocando os meus projetos de vida. Comecei por fazer uma avaliação real do que consegui atingir até agora.

E apesar de não ser muito mau, a verdade é que percebi que não estou onde queria estar nesta altura da minha vida. Confirmei as minhas suspeitas!

Mas verifiquei também que muitos dos objetivos que fui definindo ao longo da vida eram completamente ridículos e muitos deles inalcançáveis. Percebi também que estavam muitas vezes mal definidos.

Coloquei então mãos à obra para mudar tudo e começar a concretizar mais. Mais uma vez comecei pelo estudo sobre o tema: definição de objetivos. Como defini-los melhor? Como concretizar mais? Eram essencialmente as dúvidas que tinha. E dediquei algum tempo a esse estudo, a entender melhor como poderia melhorar nessa área. Eu tenho esta particularidade quando me meto em alguma coisa começo sempre pelo estudo do tema, manias!!

Cedo percebi que um dos meus erros era o mindset. Colocava no papel metas aleatórias, sem grande propósito, sem uma linha de sentido. Depois, claro que rapidamente desmotivava. Não eram objetivos bem definidos, não eram projetos com propósito. Além que muitos deles serem gigantes. Também percebi que não sabia definir os passos e tarefas a seguir para conseguir concretizar os objetivos.

Com todo o estudo que fiz e as várias conclusões que fui tirando, voltei a pegar na folha dos objetivos de vida e fiz uma tábua rasa deles. Comecei por avaliar cada uma deles de uma forma bastante realista e crua. Será que eu quero realmente isto para a minha vida? Será que consigo realmente concretizá-lo? Foram algumas das perguntas que me fui colocando. Desta forma, eliminei logo uns quantos..

Depois com a nova lista na mão perguntei-me Será que este objetivo agrega algum valor na minha vida? Permite-me crescer de algumas forma? E lá foram mais outros tantos.

Por último, fiz a derradeira pergunta: a concretização deste objetivo depende inteiramente de mim? E mais uma vez eliminei uns quantos.

A lista que sobrou passou a ser a minha lista de objetivos de vida. Ou seja, aquilo que eu realmente quero para a minha vida.

E aqui mudei também um pouco o mindset: em vez de olhar para ela como uma mera lista de objetivos, passei a encará-la como o meu projeto de vida. Afinal, nela estão apenas os objetivos que dependem exclusivamente de mim para acontecer. 

Retirei todos os objetivos que de alguma forma, ainda que mínima, dependam de terceiros para acontecer. Afinal, estamos a falar da minha vida, se eu não fizer acontecer, também ninguém o vai fazer por mim. Daí eu passar a encarar aquela folhinha como o meu projeto de vida e não como objetivos de vida.

Para os que ainda falta cumprir decidi também definir logo alguns passos e tarefas que tenho de realizar para os retirar do projeto do papel.

Como sou uma pessoal muito visual tratei logo de criar na minha agenda um espaço para tudo isto, onde coloquei logo as metas que quero atingir, os passos e tarefas para concretizá-las, os trackers, os avanços e recuos...

Com o meu projeto de vida, bem claro, na minha mente, passei a outro passo...


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