Bazar da Assalariada

segunda-feira, 21 de março de 2022

E assim se leva o Zé Povinho à certa!

 O dia hoje começou com uma visita ao Hospital da Luz para a mãe fazer um exame. Como o carro ficou estacionado no Colombo e a mãe queria comprar um franguito para canja do jantar, lembramo-nos de passar no Continente e trazer um de lá.

Direitas ao talho do referido supermercado, não vimos nenhum exposto, ao que a minha mãe questiona o funcionário:

- Bom dia! Não têm frangos? (como o supermercado tinha aberto havia pouco tempo podiam estar ainda a colocá-los no expositor).

Responde o funcionário muito ofendido com a pergunta:

- Hoje é segunda! Não há frangos! Veja se há embalados.

Bem mandadas que somos, fomos à procura de um frango embalado. Chegadas ao expositor, nem embalado, nem por embalar. Não havia um único frango para contar a história. Em contrapartida, as prateleiras estavam recheadas de embalagens de partes de frango, a custar o dobro do que o normal.

Posto isto, viemos para casa. No caminho parámos no Continente da nossa cidade e miraculosamente não faltavam franguitos. Frescos, embalados, do campo, da cidade, inteiros, aos pedaços... E espantem-se tudo a um terço do preço dos outros.

Moral da história: Gaba-se um supermercado de ser o maior e melhor do país e o sítio a ir quando se quer poupar e a maior superfície comercial da marca (no Colombo) não tinha um único frango para vender, mas não faltavam pedaços de frango a preço de ouro.

Já um supermercado de bairro da marca não faltavam frangos.

NOTA!
Eu sei que aos domingos não há matadouros e, portanto, às segundas é normal haver falhas e vendem os restos do fim de semana, mas aproveitar esse facto para encarecer outras coisas também não me parece muito correto.

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